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Fazendas de MT utilizam tecnologia nos processos agrícolas e obtém ganho de até 40% na produtividade, diz pesquisa

Ferramentas como drones são capazes de mapear a plantação de uma propriedade inteira, o que auxilia na hora da plantação e da colheita.

Um levantamento feito pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apontou que o aumento de produtividade nas fazendas de Mato Grosso, que usam tecnologias nos processos, pode chegar a 40%. As ferramentas, além de melhorarem a performance, ainda reduzem os custos.

A tecnologia e a conectividade têm contribuído em todos os setores do agronegócio. Máquinas e computadores para supervisionar plantações e mecanização de processos ajudam na produção de alimentos.

Por comando de voz, o supervisor de tecnologia, Alcionaldo Silva, acompanha a operação de seis fazendas em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá.

“Aqui a gente consegue monitorar todas as operações de campo, a velocidade de máquina em campo, rendimento da máquina, produção, temperatura de motor e a pluviometria. Temos todas as unidades na palma da mão”, explicou.

Na sala de controle, comandada pelo operador de máquinas Hélio Leal Machado, também é possível emitir alertas para os operadores das máquinas.

“Antigamente, era no sol, no mais bruto, não era nesse conforto que temos hoje não. Hoje, já vem todas as informações na tela. Se der algum problema em uma caixa você já monitora aqui, dá de ver, por exemplo, a caixa que não está caindo semente”, afirmou.

O agro de precisão conta com outras ferramentas poderosas. Os drones agrícolas, por exemplo, são capazes de mapear a plantação e dosar a quantidade exata de defensivo para cada área.

“Hoje nós temos no agro uma janela tanto de plantio, de colheita, para qualquer operação, cada vez mais estreita, principalmente na região centro-oeste, aonde nós estamos inseridos com nossas operações. Então, como esse tempo está muito curto, você precisa aproveitar cada minuto”, explicou o gerente administrativo da fazenda, Andrei Perissinoto.

Fonte: G1

Criança precisa de orientação para entender a dimensão do TikTok, diz educador

Britânico lança livro em que defende que educação para as mídias é urgente, um “pré-requisito básico da cidadania contemporânea”

Há dois extremos, igualmente ruins, quando se pensa na relação entre crianças e adolescentes com a internet.

Em um deles, o romântico, imagina-se que os mais novos, que já nasceram em um mundo dominado pela tecnologia, sabem tudo sobre esse universo, mais do que qualquer adulto. No outro, o alarmista, eles são subestimados, considerados vulneráveis por completo, facilmente manipuláveis.

Quem quiser educar essa geração para um uso saudável das mídias não pode se deixar levar por um ou outro, mas seguir o caminho do meio, defende o pesquisador inglês David Buckingham, 68, referência mundial na educação midiática.

Com toda a sua carreira dedicada a pesquisar esse tema, Buckingham acaba de lançar, no Brasil, o livro “Manifesto pela Educação Midiática”. Trata-se de uma versão traduzida da obra original em inglês, de 2019, e acrescida de dois textos de jornalistas e pesquisadores brasileiros, Eugênio Bucci e Januária Cristina Alves.

A escolha do termo “manifesto” para dar título ao livro dá conta de um aspecto central: a defesa de que a educação para as mídias é urgente, um “pré-requisito básico da cidadania contemporânea”, como o autor coloca. Deve ser matéria obrigatória nas escolas, objeto de programas consistentes de governos, prioridade da sociedade.
Mas o livro vai além de levantar uma bandeira —funciona como um guia para pais e educadores, com dicas simples de como tornar crianças e jovens capazes de se relacionar de forma crítica com as mídias.

E o caminho para isso, vamos lembrar, é o do meio. “Como educador e como pai, percebi que, quando começamos a falar com crianças sobre esse tema, muitas vezes elas demonstram uma capacidade sofisticada de entender algumas questões do uso que fazem das mídias”, diz o autor durante o lançamento da edição brasileira. “Dito isso, temos que evitar o outro extremo, o risco de considerar que os mais novos, por serem nativos digitais, sabem naturalmente tudo sobre as mídias”.

E o que pais e pesquisadores precisam entender além dessa simplificação” é o que as crianças e os jovens sabem e o que eles não sabem”. “Há elementos de um contexto maior em torno da tecnologia que os menores não necessariamente entendem muito bem”, afirma.

“Eles podem dominar as etiquetas da comunicação online, das mídias sociais ou como fazer vídeos do TikTok. Mas o que sabem sobre as empresas que são proprietárias dessas mídias? Que noção eles têm, por exemplo, a respeito de como os dados das pessoas estão sendo coletados e como estão sendo usados?”

Essa perspectiva ajuda a construir um diálogo entre os adultos e os mais novos, ele acredita. “Sim, há coisas que as crianças e os adolescentes sabem, e precisamos dar a eles crédito por isso”, afirma. “Mas há coisas que não sabem, e nós, adultos, precisamos identificar quais são para estabelecer diálogos e engajá-los em discussões.”

Na avaliação do pesquisador, não é efetivo que pais e educadores “atuem como polícia” em relação ao uso que crianças e jovens fazem das mídias, apontando o que é o certo e o errado, assim como é simplista considerar que a educação midiática só serve para proteger dos perigos da internet.

Educar para as mídias é desenvolver habilidades críticas para se compreender o universo digital, e, para isso, Buckingham defende que o tema deve estar no currículo das escolas e os professores precisam ser treinados.

É algo maior, como ressalta em entrevista, do que “apenas ensinar a reconhecer fake news”. “E esse termo, fake news, aliás, nem considero muito útil”, afirma, “porque pressupõe que podemos fazer diferenciações simples entre verdadeiro e falso, quando a questão é bem mais complicada”.

Para ele, “a educação midiática abrange toda a gama de mídias que crianças e jovens experimentam, e não só as notícias, que, muitas vezes, são o principal interesse dos adultos”.

Outro equívoco, ele aponta, é relacionar educação e tecnologia de uma forma instrumental, ou seja, considerar os dispositivos digitais apenas como ferramentas para o aprendizado. Em palavras simples, educação midiática não é colocar impressora 3D no laboratório da escola ou usar aplicativos para corrigir redações. “Não tem a ver com educar por meio da mídia, utilizando tecnologia, mas educar sobre a mídia”.

Claro que os estudantes podem utilizar as mídias de forma criativa, mas de modo a compreender criticamente o seu funcionamento. “Meu ponto é: se vamos usar as mídias como ferramentas de educação, precisamos educar sobre como representam o mundo, como são centrais na política, na cidadania, na economia, na cultura.”

O pesquisador defende uma regulação das plataformas digitais, como propõe o PL das Fake News, de forma a controlar o poder de grandes empresas de tecnologia. Mas ressaltou que “essa tarefa tem sido complicada em diversos países, porque a tecnologia avança rapidamente, e é difícil saber quando e onde interferir”. A educação midiática se coloca, portanto, como tão essencial quanto a regulação.

Ele avalia que as redes sociais não são a resposta para a violência nas escolas. “A mídia não é a causa principal. Há muitas causas complicadas, não é uma questão simples, e a educação midiática não resolverá esse problema.” Entre achar que as redes sociais são o inferno ou que são totalmente benéficas para os mais novos, Buckingham, de novo, opta pela via do meio.

“Precisamos ter uma visão mais equilibrada e sutil, e, acima de tudo, ouvir as crianças e os jovens e respeitar as suas opiniões sobre tudo isso.”

MANIFESTO PELA EDUCAÇÃO MIDIÁTICA

Preço: R$ 58 (136 págs.); R$ 29 (ebook)

Autoria: David Buckingham

Editora: Edições Sesc

Tradução: José Ignacio Mendes

Fonte: Estado de Minas

Starlink: banda larga de Elon Musk derruba preço no Brasil

Desconto na mensalidade chega a 20%. Serviço promete conexão com velocidade de 150 megas.

A provedora de internet Starlink, do bilionário Elon Musk, anunciou uma redução de 20% no preço da assinatura no Brasil. Até o dia 9 de junho, interessados em adquirir o pacote residencial vão pagar R$ 184 – o que representa um desconto de R$ 46 em relação ao valor anterior. A queda nas cifras também se aplica aos equipamentos necessários para usar a tecnologia, que passam a sair pela metade – ou seja, por R$ 1 mil. O serviço, no entanto, não sofre alterações e segue prometendo uma rede que opera com velocidade média de 150 Mb/s.

Essa não é a primeira vez que a companhia divulga descontos nos pacotes de internet, já que em 2022, mesmo ano de lançamento do serviço no Brasil, a empresa aplicou uma oferta de 56% na mensalidade. A redução anterior levou os preços dos equipamentos de R$ 2.670 para R$ 2 mil e a assinatura foi de R$ 530 para R$ 230, valores que eram praticados até então.

Os preços citados não incluem frete de equipamentos e nem os impostos aplicáveis. O alto valor de aquisição pode ser explicado pelos custos acentuados que a empresa teve e ainda tem para fazer com que a rede chegue aos locais de abrangência.

Para se ter uma ideia, a companhia tinha mil satélites na órbita da Terra em 2021 e ambicionava ampliar a conta para 11 mil dispositivos nos próximos anos. Muito além de satélites, a Starlink também precisou investir na produção dos roteadores, que custam, em média, US$ 1 mil (R$ 4.940) por unidade fabricada.

A banda larga via satélite costuma ser indicada principalmente para regiões em que não há outros serviços (como a fibra ótica) ou onde eles são ruins. A própria Starlink reafirma a intenção de atender áreas de difícil acesso para a rede cabeada, realidade que abarca entre 3% e 5% da população mundial.

Fonte: TechTudo

Tecnologia a seu favor: 4 maneiras de ganhar dinheiro com o ChatGPT

Se você pensa que o ChatGPT ou outro tipo de inteligência artificial não dão dinheiro, saiba que você se enganou. Veja a seguir como obter dinheiro a partir dessas ferramentas.

Com a crescente onda de inteligências artificiais, você provavelmente já ouviu falar de Jackson Greathouse Fall. O rapaz pediu ao ChatGPT da OpenAI para dar a ele instruções sobre como transformar 100 dólares no máximo possível de dinheiro.

Ele então seguiu as instruções do chatbot e em poucos dias criou um site de marketing afiliados que valia mais de $ 1.378.

Outro usuário do ChatGPT afirmou ter ganho $ 6.147 em apenas uma semana com esse esquema. Ou seja, a ferramenta pode te ajudar a ter dinheiro sim.

Você pode ganhar uma quantia significativa de dinheiro rapidamente usando o ChatGPT e outras plataformas de IA.

Mas a pergunta que fica é: como isso é possível?

4 maneiras de ganhar dinheiro usando ChatGPT
É importante lembrar que as inteligências artificiais e o ChatGPT não oferecem esquemas para ganhar dinheiro rapidamente. Porém, se você estiver disposto(a) a investir tempo e combinar o ChatGPT com suas outras habilidades, é possível ganhar facilmente $ 1.000 por mês ou mais. Veja 4 formas de fazer isso:

1. Use o ChatGPT para criar extensões para o Chrome
O ChatGPT, com toda certeza, pode ser utilizado para auxiliar na programação e codificação. Se você possui uma ideia para um aplicativo ou uma extensão do Chrome, pode contar com a ajuda do ChatGPT para escrever o código necessário.

Sendo assim, você terá um tempo hábil para colocar tudo em funcionamento e poder lançar a sua ideia.

2. Gerencie redes sociais com o ChatGPT
Com o ChatGPT como seu assistente, você pode gerenciar redes e vender seus serviços como gerente de mídia social para empresas.

Saber como utilizar o ChatGPT de forma eficaz para criar o tipo certo de conteúdo é uma habilidade interessante. Essa habilidade se tornará mais lucrativa e procurada à medida que as capacidades do programa crescerem.

3. Campanhas de marketing efetivas
Você tem uma ótima habilidade de criar conteúdo para websites ou mídias sociais? Super bacana, mas sempre é possível se beneficiar de uma estratégia de marketing abrangente.

O ChatGPT pode ajudá-lo a identificar seu público-alvo e gerar um plano de marketing que funcione, para que mais clientes sejam atraídos.

4. Escreva artigos
Você pode usar o ChatGPT para ajudá-lo na elaboração do esboço de textos. Assim, você poderia ganhar mais dinheiro em menos tempo.

Além disso, você pode utilizar o ChatGPT para auxiliá-lo na redação de artigos para sites de marketing afiliado.

Isso permitirá que você ganhe dinheiro com as vendas dos produtos que você promove.

Fonte: Multiverso Notícias